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O que é o Alcoolismo?  Sou Alcoólico?  Incidência

O que leva ao Consumo de Álcool?  Fases do Alcoolismo  Atitude do Alcoólico

Diagnóstico / Sintomas ou Sinais Problemas ligados ao Alcoolismo

Tratamento / Recuperação Alcoólicos Anónimos (AA)

 

O que é o Alcoolismo?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o alcoolismo como doença e o alcoólico como doente.

O alcoolismo é a dependência física e psicológica do álcool. Representa a totalidade dos problemas provocados pelo álcool no alcoólico, por exemplo:

    - Perturbações orgânicas e psíquicas;

    - Perturbações da vida familiar, profissional e social;

    - Consequências económicas, legais e morais.

Os alcoólicos são viciados no álcool, bebedores excessivos que devem submeter-se a tratamento. A sua dependência do álcool é acompanhada de:

    - Perturbações mentais;

    - Perturbações da saúde física;

    - Perturbações da relação com os outros;

    - Perturbações do seu comportamento social e económico.

Os problemas ligados ao álcool referem-se às consequências negativas do consumo de álcool, que atingem o bebedor, a família e a sociedade em geral. Estes problemas podem ser perturbações físicas, mentais ou sociais. Resultam de episódios agudos, de um consumo excessivo ou inoportuno ou de um consumo prolongado.

O abuso de álcool é uma maneira irresponsável de beber que prejudica e põe em perigo a pessoa que bebe ou as outras pessoas.

Fontes:   
Mello, M.; Barrias, J. & Breda, J. (2001). Álcool e Problemas Ligados ao Álcool em Portugal. Direcção Geral de Saúde. Portugal: Lisboa.
Associação Anti-Alcoólica da Madeira. O que Todos Deveriam Saber Sobre o Álcool.

                

Sou Alcoólico?

Apenas a própria pessoa é que pode decidir se é ou não alcoólica, ou seja, se o álcool é um problema incontrolável na sua vida. Costuma-se dizer que ninguém é "um pouco alcoólico", ou se é alcoólico ou não se é.

Os alcoólicos que participam nas reuniões de grupo (por exemplo, Alcoólicos Anónimos - A.A.) reconhecem que a bebida tornou-se num problema que não podiam controlar sozinhos. No início, muitos não querem admitir que não conseguem beber normalmente. No entanto, ao participarem assiduamente nas reuniões de grupo, reconhecem que o alcoolismo é uma doença que pode ser detida. A doença do alcoolismo deve ser enfrentada da mesma forma que qualquer outro problema sério de saúde (por exemplo, diabetes).

Na recuperação, os alcoólicos dão respostas honestas às perguntas que são feitas sobre a maneira de beber e os seus efeitos na vida quotidiana.

Se gostaria de saber se é alcoólico, pode responder às perguntas dos dois testes que se seguem. Lembre-se que não há desonra em admitir que tem um problema de saúde. Se existe realmente um problema de alcoolismo, o importante é solucioná-lo. Não perde nada em responder às perguntas.

Teste 1                                    Teste 2

Teste 1

01. Já tentou parar de beber por uma semana (ou mais), sem conseguir atingir o seu objectivo?
Muitos de nós "largamos a bebida" muitas vezes antes de procurar A.A. Fizemos sérias promessas aos nossos familiares e empregadores. Fizemos juramentos solenes. Nada funcionou até que ingressamos em A.A. Agora não lutamos mais. Não prometemos nada a ninguém, nem a nós mesmos. Simplesmente esforçamo-nos para não tomar o primeiro gole hoje. Mantemo-nos sóbrios um dia de cada vez.
Sim(  ) Não(  )

02. Ressente-se com os conselhos dos outros que tentam fazê-lo parar de beber?
Muitas pessoas tentam ajudar os alcoólicos. Porém, a maioria dos alcoólicos ressente-se com os "bons conselhos" que lhes dão. (A.A. não impõe esse tipo de conselho a ninguém. Mas, se solicitados, contaríamos a nossa experiência e daríamos algumas sugestões práticas sobre como viver sem o álcool.)
Sim(  ) Não(  )

03. Já tentou controlar a sua tendência de beber demais, trocando uma bebida alcoólica por outra?
Sempre procurávamos uma fórmula "salvadora" de beber. Passamos das bebidas destiladas para o vinho e a cerveja. Ou confiamos na água para "diluir" a bebida. Ou, então, tomamos os nossos goles sem misturá-los. Tentamos ainda beber somente em determinadas horas. Porém, seja qual for a fórmula adoptada, invariavelmente acabamos embriagados.
Sim(  ) Não(  )

04. Tomou algum trago pela manhã nos últimos doze meses?
A maioria de nós está convencida (por experiência própria) de que a resposta a esta pergunta fornece uma chave quase infalível sobre se uma pessoa está ou não a caminho do alcoolismo, ou já se encontra no limite da "normalidade" no beber.
Sim(  ) Não(  )

05. Inveja as pessoas que podem beber sem criar problemas?
É óbvio que milhões de pessoas podem beber (às vezes muito) nos seus contactos sociais sem causar danos sérios a si mesmos, ou a outros. Você parou alguma vez para perguntar-se por que, no seu caso, o álcool é, tão frequentemente, um convite ao desastre?
Sim(  ) Não(  )

06. O seu problema de bebida vem se tornando cada vez mais sério nos últimos doze meses?
Todos os factos médicos conhecidos indicam que o alcoolismo é uma doença progressiva. Uma vez que a pessoa perde o controle da bebida, o problema torna-se pior, nunca desaparece. O alcoólico só tem, no fim, duas alternativas: (1) beber até morrer ou ser internado num manicómio, ou (2) afastar-se do álcool em todas as suas formas. A escolha é simples.
Sim(  ) Não(  )

07. A bebida já criou problemas no seu lar?
Muitos de nós dizíamos que bebíamos por causa das situações desagradáveis no lar. Raramente nos ocorria que problemas deste tipo são agravados, em vez de resolvidos, pelo nosso descontrole no beber.
Sim(  ) Não(  )

08. Nas reuniões sociais onde as bebidas são limitadas, você tenta conseguir doses extras?
Quando tínhamos de participar de reuniões deste tipo, ou nos "fortificávamos" antes de chegar, ou conseguíamos geralmente ir além da parte que nos cabia. E, frequentemente, continuávamos a beber depois.
Sim(  ) Não(  )

09. Apesar de prova em contrário, você continua afirmando que bebe quando quer e pára quando quer?
Iludir a si mesmo parece ser próprio do alcoólico. A maioria de nós que hoje nos encontramos em A.A., tentou parar de beber repetidas vezes sem ajuda de fora. Mas não conseguimos.
Sim(  ) Não(  )

10. Faltou ao serviço, durante os últimos doze meses, por causa da bebida?
Quando bebíamos e perdíamos dias de trabalho na fábrica ou no escritório, frequentemente procurávamos justificar a nossa "doença". Apelamos para vários males para desculpar as nossas ausências. Na verdade, enganávamos somente a nós mesmos.
Sim(  ) Não(  )

11. Já experimentou alguma vez ‘apagamento’ durante uma bebedeira?
Os chamados "apagamentos" (em que continuamos "funcionando" sem, contudo, poder lembrar mais tarde do que aconteceu) parecem ser um denominador comum nos casos de muitos de nós que hoje admitimos ser alcoólicos. Agora sabemos muito bem quais os problemas que tivemos nesse estado "apagado" e irresponsável.
Sim(  ) Não(  )

12. Já pensou alguma vez que poderia aproveitar muito mais a vida, se não bebesse?
A.A., em si, não pode resolver todos os seus problemas. No que se refere, porém, ao alcoolismo, podemos mostrar-lhe como viver sem os "apagamentos", as ressacas, o remorso ou o desconsolo que acompanham as bebedeiras desenfreadas. Uma vez alcoólico, sempre alcoólico. Portanto, nós em A.A. evitamos o "primeiro gole". Quando se faz isto, a vida se torna mais simples, mais promissora e muitíssimo mais feliz.
Sim(  ) Não(  )

Qual foi a contagem?
Respondeu SIM quatro vezes ou mais? Em caso positivo, é provável que você tenha um problema sério de bebida, ou poderá tê-lo no futuro.
Por que dizemos isto? Somente porque a experiência de milhares de alcoólicos recuperados nos ensinou algumas verdades básicas a respeito dos sintomas do alcoolismo - e de nós mesmos.
Você é a única pessoa que poderá dizer, com certeza, se deve ou não procurar o A.A. Se a resposta for SIM, teremos satisfação em mostrar-lhe como conseguimos parar de beber. Se ainda não puder admitir que você tem um problema de bebida, não faz mal. Apenas sugerimos que você encare sempre a questão com mentalidade aberta. Se algum dia precisar de ajuda, teremos satisfação em recebê-lo em nossa Irmandade.

Fonte: http://www.terravista.pt/copacabana/4208/alcoolico.htm

 

Teste 2

Anote numa folha de papel, o número da questão e a sua resposta (SIM ou NÃO).

1 - Alguma vez já perdeu tempo de trabalho devido à bebida?

2 - Beber está a alterar a sua vida familiar?

3 - Bebe para sentir-se melhor quando está na presença de outras pessoas?

4 - Beber da maneira que bebe está a afectar de alguma maneira a sua reputação?

5 - Depois de beber sente algum tipo de culpa ou remorso?

6 - Chegou a ter alguma dificuldade financeira como resultado de beber?

7 - Frequenta ou já frequentou um ambiente inferior ao seu habitual para estar junto de outros companheiros para beberem?

8 - Descuidou-se em algum momento do bem estar de sua família por estar envolvido com a bebida?

9 - Deseja uma bebida num momento definido do dia?

10 - Já desejou uma bebida na manhã do "dia seguinte" ?

11 - Já bebeu pela manhã antes de ter se alimentado?

12 - O seu sono é perturbado nos dias em que bebe ?

13 - A bebida diminui a sua eficiência no trabalho ?

14 - Beber, em algum momento, colocou em risco o seu trabalho ou o seu negócio?

15 - Bebe para enfrentar preocupações ou dificuldades?

16 - Bebe sozinho?

17 - Alguma vez teve perda completa de memória como resultado de beber?

18 - Alguma vez procurou o seu médico por problemas relacionados à bebida?

19 - Bebe para construir ou afirmar sua auto-confiança?

20 - Alguma vez foi a um hospital ou instituição por causa de beber?

Resultados:

Se respondeu SIM a qualquer uma das perguntas, há uma advertência definida de que pode ser um alcoólatra. Fique atento ao seu modo de beber.

Se respondeu SIM a quaisquer duas perguntas, são grandes as hipóteses de ser um alcoólatra. Se puder parar de beber seria muito bom para si.

Se respondeu SIM para três ou mais perguntas, é definitivamente um alcoólatra. O mais apropriado seria procurar ajuda rapidamente.

Fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Spa/6616/Teste.html

 

Incidência

Alguns estudos indicam que 50% a 90% da população mundial tem algum tipo de contacto com o álcool, em que 3% a 5% torna-se alcoólica. Portugal é um dos países-membros da União Europeia com maior consumo de bebidas alcoólicas e existência de problemas ligados ao álcool.

O alcoolismo é mais frequente no sexo masculino (cerca de 3 a 4 vezes mais que nas mulheres). Estima-se que cerca de 10% das mulheres e 20% dos homens façam uso abusivo do álcool; 5% das mulheres e 10% dos homens apresentam a síndrome de dependência do álcool ou alcoolismo.

A doença do alcoolismo afecta todas as idades, mas acarreta mais problemas na terceira década da vida.

Fontes:   
Mello, M.; Barrias, J. & Breda, J. (2001). Álcool e Problemas Ligados ao Álcool em Portugal. Direcção Geral de Saúde. Portugal: Lisboa.
http://www.novaguarda.pt/181000/g_opi7.htm
http://wwwalu.por.ulusiada.pt/~21643001/
 

O que leva ao Consumo de Álcool?

1 - Factores que levam uma pessoa a beber álcool pela primeira vez:

1.1. - Espírito de Grupo

Principalmente os adolescentes bebem álcool para não serem tratados como "diferentes".

1.2. - Curiosidade

Nalgumas sociedades, as pessoas começam a beber na infância, como se se tratasse de uma cultura.

1.3. - Incentivo dos Pais

Existem pais que bebem álcool e que dão aos filhos para provarem.

1.4. -Orientação Médica

Sugere-se o consumo de álcool, no sentido médico.

1.5. - Outros Factores Sociais

As pessoas são seduzidas para beber álcool através de anúncios de televisão, por exemplo.

 

2 - Factores que levam uma pessoa a continuar a beber álcool:

2.1. - Causas Positivas do Consumo de Álcool

O álcool é usado para provocar um à-vontade social, ou seja, moderar as inibições e ajudar as pessoas a conversar e relacionar-se mais livremente em festas e reuniões.

Além disso, as pessoas gostam de beber álcool:

- Às refeições, como complemento da comida e para alimentar o prazer;

- Quando saem para passear na praia, fazer piqueniques, ir ao futebol, etc;

- Para descontrair com os amigos ou familiares, depois de um dia cansativo no emprego.

Se o álcool for usado com responsabilidade e moderação, pode ser inofensivo e dar satisfação, sendo por vezes benéfico.

Quem sabe beber álcool:

- Bebe álcool enquanto faz outras coisas (não usa o álcool para salvar as aparências);

- Bebe álcool acompanhado (beber álcool sozinho pode levar a complicações);

- Evita a intoxicação, bebendo lentamente, com alimentos no estômago e tendo cuidado com as suas reacções.

 

2.2. Causas Negativas do Consumo de Álcool

O álcool é usado para anestesiar a mente, ou seja, bloquear pensamentos e sentimentos que não são bem-vindos.

O álcool é usado como:

    - Fuga aos problemas com a família, no emprego, etc.;

    - "Cura" de medos, quando falta a coragem e a auto-confiança;

    - "Bloqueador" de sentimentos dolorosos de solidão, inaptidão, falta de confiança;

    - Substituto de amizades íntimas de trabalho desinteressante.

   

2.3. Outros Factores que levam uma pessoa a continuar a beber álcool:

- Predisposição Orgânica

O alcoolismo não é hereditário, mas pode ser transmitido de pais para os filhos.

- Benefícios

Factores sociais que reforçam, incentivam o abuso de álcool.

 

Os vários factores referidos interagem entre si, tal como se pode verificar no esquema seguinte. ESQUEMA!!!!!!!!!!!

Fontes:   
Associação Anti-Alcoólica da Madeira. O que Todos Deveriam Saber Sobre o Álcool.
http://www.????????????

 

Fases do Alcoolismo

Fase 1 - Fase Social, Sem Dependência Física, Com Dependência Psicológica

Esta fase começa na primeira vez que se bebe. A doença do alcoolismo desenvolve-se devido à presença dos factores de Predisposição Orgânica e de Benefícios Sociais.

O primeiro sintoma é a Dependência Psicológica. A tolerância ao álcool é baixa.

A fase 1 acontece normalmente na infância ou na adolescência, levando a que se confunda dependência psicológica com infantilidade ou má-criação. A doença desenvolve-se mais ou menos devagar, dependendo da predisposição orgânica.

Nesta fase, bebe-se pouco e socialmente, não havendo perdas causadas pelo uso de álcool. Não existem problemas físicos.

 

Fase 2 - Fase Social, Sem Dependência Física, Com Dependência Psicológica

O organismo da pessoa que bebe modifica-se: a tolerância aumenta, ou seja, bebe-se mais álcool do que na fase 1.

Não existem problemas físicos. Não há dependência física, apenas psicológica.

 

Fase 3 - Fase Problemática, Com Dependência Física, Com Dependência Psicológica

A tolerância é ainda mais elevada do que na fase 2, ou seja, bebe-se muito álcool.

O beber álcool torna-se um problema. Surgem problemas emocionais, ressacas constantes, problemas ligados ao álcool, problemas familiares, problemas de relacionamento.

Ocorre o início da Síndrome de Abstinência, surgem as "paradas estratégicas" e podem ocorrer internamentos.

Há boas expectativas de recuperação física. Existe perda de controlo, entre outras perdas.

 

Fase 4 - Fase Problemática, Com Dependência Física, Com Dependência Psicológica

Nesta fase, bebe-se muito pouco álcool, menos do que na fase 1.

Inicia-se a atrofia do cérebro. Podem existir delírios e as mãos trémulas por períodos de tempo excessivamente longos. Existem problemas físicos e emocionais extremos. O bebedor pode ter Esquizofrenia que, muitas vezes, é confundida com Psicose Maníaco-Depressiva.

Existem poucas expectativas de recuperação física. Existem perdas extremas.

Fontes:    http://www.????????????

 

Atitude do Alcoólico

O alcoólico usa diversos mecanismos para tentar encobrir a doença do alcoolismo, por exemplo:

 1 - Negação

"Não sou alcoólico, sou compulsivo. Nunca fiquei bêbado. Não tenho problemas devido ao álcool. Bebo muito pouco."

2 - Justificativa

"Bebo porque gosto, paro assim que quiser. Bebo para relaxar. Bebo para comemorar. Bebo para esquecer. Bebo para ouvir música. Bebo devido a problemas emocionais. Bebo para divertir-me."

3 - Projecção

Todos os sentimentos e a própria vida do alcoólico são vistos apenas no outro.

"O meu colega é que bebe muito. O meu vizinho é que é alcoólico, coitado..."

4 - Auto-piedade

O alcoólico faz com que os outros tenham pena dele.

"O mundo não me compreende. Nada resulta para mim."

5 - Minimização

O alcoólico tenta minimizar os prejuízos do consumo de álcool.

"Só bebo vinho. Só bebo no fim-de-semana. Só bebo à noite. Todas as pessoas bebem. Eu não bebo pinga."

6 - Intelectualização

O alcoólico encontra justificações científicas para o consumo de álcool.

"Beber faz bem ao coração."

7 - Racionalização

O alcoólico raciocina-se de modo incorrecto.

"Se eu beber apenas vinho, tudo vai ficar bem. Se eu parar durante algum tempo, tudo vai ficar bem."

8 - Fuga Geográfica

O alcoólico acredita que tudo ficará bem mudando de cidade ou de emprego.

 

Estes mecanismos fazem parte da personalidade de todos os seres humanos, mas são mais acentuados no alcoólico. O alcoólico pode encontrar mais justificações para beber álcool numa semana, do que um não-alcoólico para fazer todas as outras coisas durante a vida inteira.

Fontes:    http://www.????????????

 

Diagnóstico / Sintomas ou Sinais

    O diagnóstico do alcoolismo é o primeiro passo para avaliar uma situação de risco e detectar, o mais cedo possível, a presença de sintomas ou sinais relacionados com os efeitos negativos do álcool.

    A - Perturbações da Utilização do Álcool

                        A.I - Dependência do Álcool

                        A.II - Abuso de Álcool

    B - Perturbações Induzidas pelo Álcool

                        B.I - Intoxicação pelo Álcool

                        B.II - Abstinência do Álcool

                        B.III - Delirium de Intoxicação pelo Álcool

                        B.IV - Delirium de Abstinência do Álcool

                        B.V - Demência Persistente Induzida pelo Álcool

                        ETC!!!!!

 

A - Perturbações da Utilização do Álcool

                        A.I - Dependência do Álcool

                        A.II - Abuso de Álcool

 

A.I - Dependência do Álcool

1) Tolerância, definida por qualquer um dos seguintes:

a) Necessidade de consumir quantidades mais elevadas de álcool, para atingir a intoxicação ou o efeito desejado;

b) Grande diminuição do efeito com a utilização continuada da mesma quantidade de álcool.

2) Abstinência, manifestada por qualquer um dos seguintes:

a) Síndrome de abstinência característica do álcool:

- Desenvolvimento de uma síndrome específica ao álcool, devida à paragem (ou redução) na utilização prolongada e "maciça" de álcool;

- A síndrome de abstinência causa sofrimento ou défice clinicamente significativo no funcionamento social, ocupacional ou noutras áreas importantes;

- Os sintomas não são devidos a um estado físico geral ou a qualquer outra perturbação mental.

b) O álcool (ou outra substância relacionada) é consumido para aliviar ou evitar os sintomas de abstinência.

3) O álcool é frequentemente consumido em quantidades superiores ou por um período mais longo do que se pretendia.

4) Existe desejo persistente ou esforços, sem sucesso, para diminuir ou controlar a utilização do álcool.

5) É gasta grande quantidade de tempo em actividades necessárias à obtenção (por exemplo, conduzir para longas distâncias) e utilização do álcool (por exemplo, ir a vários bares) e à recuperação dos seus efeitos.

6) São abandonadas importantes actividades sociais, ocupacionais ou recreacionais, devido à utilização do álcool.

7) A utilização do álcool é continuada, apesar da existência de um problema persistente ou recorrente, físico ou psicológico, provavelmente causado ou agravado pela utilização do álcool (por exemplo, manutenção do consumo de álcool, apesar do agravamento de uma úlcera devido ao seu consumo).

 

A.II - Abuso de Álcool

Padrão desadaptativo da utilização de álcool, levando a défice ou sofrimento clinicamente significativo, manifestado por um (ou mais) dos seguintes, ocorrendo durante um período de 12 meses:

1) Utilização recorrente do álcool, resultando na incapacidade de cumprir obrigações importantes no trabalho, na escola ou em casa (por exemplo, ausências repetidas ou fraco desempenho profissional relacionado com a utilização de álcool, suspensões ou expulsões escolares relacionadas com o álcool; negligência das crianças ou deveres domésticos).

2) Utilização recorrente do álcool em situações em que o álcool se torna fisicamente perigoso (por exemplo, guiar um automóvel ou trabalhar com máquinas quando diminuído pela utilização do álcool).

3) Problemas legais recorrentes, relacionados com o álcool (por exemplo, prisões por comportamentos desordeiros relacionados com o álcool).

4) Continuação da utilização de álcool, apesar dos problemas sociais ou interpessoais, persistentes ou recorrentes, causados ou agravados pelos efeitos do álcool (por exemplo, discussões com o cônjuge sobre as consequências da intoxicação; lutas físicas).

 

B - Perturbações Induzidas pelo Álcool

                        B.I - Intoxicação pelo Álcool

                        B.II - Abstinência do Álcool

                        B.III - Delirium de Intoxicação pelo Álcool

                        B.IV - Delirium de Abstinência do Álcool

                        B.V - Demência Persistente Induzida pelo Álcool

                        ETC!!!!!

 

B.I - Intoxicação pelo Álcool

A. Ingestão recente de álcool.

B. Alterações comportamentais ou psicológicas desadaptativas, clinicamente significativas (por exemplo, comportamento sexual ou agressivo desadequado, labilidade do humor, perturbações do discernimento, diminuição do funcionamento social ou ocupacional) que se desenvolvem durante ou logo depois da ingestão de álcool.

C. Um (ou mais) dos seguintes sinais, durante ou logo depois da utilização de álcool:

    1) Discurso empastado;

    2) Descoordenação;

    3) Marcha instável;

    4) Nistagmo (tremor dos olhos);

    5) Défices na atenção ou memória;

    6) Estupor ou coma.

D. Os sintomas não são devidos a um estado físico geral ou a qualquer outra perturbação mental.

 

B.II - Abstinência do Álcool

A. Interrupção (ou redução) da utilização maciça e prolongada de álcool.

B. Dois (ou mais) dos seguintes sinais, que se desenvolvem entre várias horas ou poucos dias após a interrupção (ou redução) da utilização maciça e prolongada de álcool:

    1) Hiperactividade autonómica (por exemplo, diaforese ou superior a 100);

    2) Tremor das mãos aumentado;

    3) Insónia;

    4) Náuseas ou vómitos;

    5) Alucinações ou ilusões visuais, tácteis ou auditivas, transitórias;

    6) Agitação psicomotora;

    7) Ansiedade;

    8) Convulsões do tipo grande-mal.

C. Os sintomas referidos causam sofrimento ou défices clinicamente significativos no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes.

D. Os sintomas não são devidos a um estado físico geral ou a qualquer outra perturbação mental.

 

B.III - Delirium de Intoxicação pelo Álcool

A. Perturbação da consciência (isto é, diminuição da clareza de percepção do ambiente) com redução da capacidade para focar, manter ou transferir a atenção.

B. Uma alteração na cognição (como défice de memória, desorientação, perturbação da linguagem) ou desenvolvimento de uma perturbação perceptual que não é devida a uma demência preexistente, estabelecida ou em evolução.

C. A perturbação desenvolve-se num curto período de tempo (geralmente horas a dias) e tende a flutuar durante o dia.

D. Evidência de provas baseadas na história clínica, exames físicos ou laboratoriais de 1) ou 2):

    1) Desenvolvimento dos sintomas dos critérios A e B durante intoxicação com álcool;

    2) Utilização de medicamentos etiologicamente relacionados com a perturbação.

 

B.IV - Delirium de Abstinência pelo Álcool

A. Perturbação da consciência (isto é, diminuição da clareza de percepção do ambiente) com redução da capacidade para focar, manter ou transferir a atenção.

B. Uma alteração na cognição (como défice de memória, desorientação, perturbação da linguagem) ou desenvolvimento de uma perturbação perceptual que não é devida a uma demência preexistente, estabelecida ou em evolução.

C. A perturbação desenvolve-se num curto período de tempo (geralmente horas a dias) e tende a flutuar durante o dia.

D. Evidência de provas baseadas na história clínica, exames físicos ou laboratoriais de que os sintomas dos critérios A e B se desenvolveram durante ou pouco depois de uma síndrome de abstinência.

 

B.V - Demência Persistente Induzida pelo Álcool

A. Desenvolvimento de défices cognitivos múltiplos manifestados por:

1) Diminuição da memória (diminuição da capacidade para aprender nova informação ou para recordar informação previamente aprendida)

2) Uma (ou mais) das seguintes perturbações cognitivas;

a) Afasia (perturbação da linguagem);

b) Apraxia (diminuição da capacidade de desenvolver actividades motoras, apesar da função motora permanecer intacta);

c) Agnosia (incapacidade de reconhecer ou identificar objectos, apesar da função sensorial permanecer intacta);

d) Perturbação da capacidade de execução (isto é, planeamento, organização, sequenciamento, abstracção).

B. Os défices cognitivos podem causar deficiências significativas no funcionamento social ou ocupacional e representam um declínio significativo em relação a um nível prévio de funcionamento.

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